Para o Fernando Pinto do Amaral
Uma água mineral e um café.
O cinzeiro cheio de fantasmas.
Um jogo de bilhar tardio disfarça
não saber o que fazer das mãos.
A chuva caía com aparato o chaval
serviu o café e a água fria que repousa
sob os meus olhos.
A rapariga moura trazia certamente
sandálias com uma imperceptível
chama de rancor. Pediu um copo de
sidra e rarefazia os olhos ao bebê-la.
Ouvi abrir-se uma clareira nas conversas
das mesas quando ela se ergueu
e os seus seios brilharam unânimes.
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