Esplêndida lua de Dezembro ela
a poucos dias do fim
branca altalucente como nunca, e perdidos
ramos, filigranas, e sedosas crinas
estelares, poeira dourada.
...
A idade avança, também nós ausentes
dos nossos anos anteriores, hóspedes
do crescimento cruel.
À luz – fogo ou lua? – os rostos
esboçados, vizinhos, os gestos
descompostos
de quem conhecemos, de quem
fomos
- mas é pouco: no encontro desta noite,
com fácil cuidado, os mecanismos humanos
doces se desabituam.
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