Quando o delfim e o cavalo marinho
Começavam em dupla a brincadeira,
Nas rochas batia a onda certeira
E as rochas lavava a água do mar.
Uivava a água assustadora,
Brilhava a estrela. Não era a hora.
Mas eis que chega a hora fatal
Eu não existo nem você,
A rocha, o morro, o mar também,
Já não há estrela, somente o coro
Ressoa vazio na mortandade.
Ordem! O deus da tempestade
Soprou o pó da eternidade
E já sem tempo manietando
Voa ele só, a si mesmo amando.
E tudo é frio, tudo é sombrio.
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