Morrerás quando o furacão soprar nos rosais
Quando nos vergéis
Tiver nevado
Pobre outono
Morres em brancura e em riqueza
De neve e de frutos maduros
No fundo do céu
Planam gaviões
Sobre os nixes ingénuos e anões de cabelos verdes
Que nunca amaram
Nas orlas de lá longe
Os veados bramiram
Oh! estação não sabes quanto gosto dos teus rumores
Os frutos caindo sem serem apanhados
O vento e a floresta que choram folha a folha
Todas as suas lágrimas no outono
As folhas
Que pisam
Um comboio
Que passa
A vida
Que se vai
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