Eles estão a morrer um após o outro,
lançar terra sobre eles tornou-se tão comum
como aspergir sal na comida.
São todos eles da mesma geração, a minha família,
ou mais precisamente, da mesma época,
e os filhos de uma época são como cães amarrados a um trenó:
na sua busca pelo ouro
ou correm todos ou caem juntos.
Não é matemática,
é como um pente, um pente que domará um cabelo em rebelião
após um namorico louco, ante o espelho.
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