No caminho, Hartford endurece
ao mesmo tempo que se torna leve.
O outono deixa de ser outono.
Os galos não cantam.
Esse necessário mundo dos objectos
transmuda-se perante o olhar
do homem cansado, cansado mas febril
com tudo o que em si faz
o pensamento imaginante.
Em Hartford é sempre outono,
como em certas prisões. Connecticut amanhece
e surge o poema. Mrs. Halliwell vai anotá-lo
mal chegue ao escritório.
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