E quando esta epistola for lida entre vós
fazei com que seja lida também na Igreja dos
Laodiceanos
O Hipopótamo de costas largas
Repousa sobre a barriga na lama,
Embora nos pareça tão firme
É meramente de carne e sangue.
A carne e o sangue são fracos e frágeis,
Susceptíveis de choque nervoso,
Ao passo que a verdadeira Igreja nunca falha
Porque tem por base um rochedo.
Os fracos passos de Hipopótamo podem errar
Ao compreender os fins materiais
Ao passo que a Verdadeira Igreja não passa de se mexer
Para colher os seus dividendos
O `pótamo não consegue alcançar
O mango na Mangoaeira,
mas frutos de romã e pêssego
Refrescam a Igreja vindos do ultramar.
No acasalamento a voz do hino
Denota inflexões estranhas e roucas
Mas todas as semanas nós ouvimos e louvamos
A Igreja, por ser una com Deus.
O dia do hipopótamo
É passado a dormir, à noite caça,
Deus trabalha de um modo misterioso –
A Igreja consegue dormir e comer ao mesmo tempo.
Vi o ´Popótamo levantar voo
Subindo das húmidas savanas,
E anjos implorantes à sua volta cantam
Louvores a Deus, em altos hosanas.
O sangue do Cordeiro vai lavá-lo bem limpo
E ele abrirá os braços celestiais,
No meio dos santos serám visto
Tocando numa harpa de ouro.
Será levado tão branco como a neve,
E beijado por todas as virgens mártires,
Ao passo que a Verdadeira Igreja fica cá em baixo
Embrulhada no velho nevoeiro de miasmas.
Nome (Deixar em branco se não quiser que o seu nome apareça)
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